"Novos nomes para velhas práticas".

• Tudo é a mesma coisa dependendo do ângulo que se observa.

Por: Oswaldo Arnez.

A interseção entre poesia e compliance envolve a reflexão crítica sobre

conformidade, ética e responsabilidade social, utilizando a poesia como uma forma de resistência e denúncia das injustiças.

Poesia como Crítica Social

A poesia, especialmente em seus formatos performáticos como o slam, em português = bater com força, tem sido uma poderosa ferramenta para expor problemas sociais e políticos. Poetas frequentemente utilizam suas obras para abordar questões de conformidade em contextos diversos, refletindo sobre normas sociais, injustiças e a luta por direitos. O slam, por exemplo, se destaca por seu ambiente colaborativo onde vozes marginalizadas se manifestam, trazendo à tona reflexões sobre as estruturas sociais que afetam suas vidas.

Práticas de Compliance

O conceito de compliance refere-se a conformidade com normas,

regulamentações e leis, muitas vezes em ambientes corporativos e

governamentais. A discussão em torno da compliance envolve questões

éticas, transparência e governança. Neste contexto, a poesia pode contestar ou reforçar ideais de conformidade ao abordar a necessidade de ética nas ações e instituições. Poemas podem atuar com um espaço para desafiar normas sociais estabelecidas e criticar práticas que perpetuam desigualdades.

Intersecções e Exemplos

Poesia Marginal e Sou um Ativista: Muitas obras de poetas da periferia

abordam de forma direta as realidades sociais e políticas, criticando

estruturas de poder e as expectativas de conformidade em suas comunidades.

Movimento Slam: O slam poetry, em português = poesia forte,

frequentemente lida com temas de identidade, resistência e crítica social, criando um espaço onde os artistas discutem a conformidade das normas sociais que cercam suas vidas. A performatividade da poesia nestes eventos enfatiza a experiência pessoal como uma forma de resistência política.

A Poesia Crítica do Direito: Esta forma de poesia conecta a literatura com a crítica jurídica, explorando como a linguagem pode moldar a percepção sobre as leis e as estruturas de conformidade. Movimentos artísticos frequentemente utilizam a poesia para inspirar mudanças sociais e criticar injustiças.

A poesia pode servir não apenas como reflexo das práticas de compliance, mas também como um espaço de contestação e reformulação de identidades e valores sociais. As vozes poéticas oferecem uma alternativa ao discurso tradicional, questionando a conformidade e propondo uma visão mais crítica e inclusiva da sociedade. Esses encontros de poética e política destacam a eficácia da arte na promoção de diálogos socioculturais relevantes e significativos.

O que no passado a poesia, a música o grafite eram uma maneira de mostrar as desigualdades sociais pelos pseudo segregados, muito em breve surgira um movimento dos ex-abastados socialmente contando, cantando e grafitando nas praças e muros uma nova história “A falta de ética que destruiu uma sociedade”.

Oswaldo Arnez é Teólogo, Jornalista, Gestor Público, Escritor do Livro

“Ética e Moral” Por que ter? – Pós-Graduado em História Contemporânea –

Pós Graduado em Geografia Urbana – Pós Graduado em Sustentabilidade –

MBA em Compliance – Certificado pela FGV, Tribunal de Contas da União

– TCU, Controladoria Geral da União – CGU.

Escritor: Oswaldo Arnez.