EUA imaginaram que China vetaria exportação de terras raras e tem um plano B: o fundo do Pacífico
- Outro Lado De Dourados
- 18 de abr.
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Atualizado: 18 de abr.
Estados Unidos não ratificaram a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar de 1982, o tratado que dá suporte legal à ISA China é um dos principais players na mineração submarina, com contratos de exploração concedidos pela ISA na Zona Clarion-Clipperton (CCZ)
Em meio à guerra tarifária que acabou se tornando uma frente bilateral entre Estados Unidos e China, o gigante asiático respondeu bloqueando a exportação de terras raras. A Casa Branca parece ter previsto isso e jogou com um de seus últimos trunfos.
Esses metais são encontrados em nódulos polimetálic

os no fundo do mar, que contêm minerais como níquel, cobalto, cobre, manganês e traços de terras raras. Como a imprensa britânica mostrou, o governo dos EUA considerou que a mineração em águas profundas garantirá uma fonte nacional desses materiais, e por isso busca acelerar os pedidos de mineração sob a legislação nacional. Dentro dessa ideia, estaria a criação de uma reserva estratégica de minerais para ser autossuficiente.
Não será tão fácil assim
A Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA) é responsável por regular a mineração em águas internacionais. Em reunião recente, ainda não foi apresentado um acordo sobre como proceder com a mineração submarina, e muitos países pedem uma moratória sobre a prática devido ao impacto em ecossistemas marinhos pouco conhecidos.










Muito bom